Ouvi falar de Jimmy Hoffa,
pela primeira vez, no ano de 1979, em uma reunião da antiga Convergência
Socialista. Foi Babel quem mo descreveu como um sindicalista norte-americano
muito poderoso e carismático, personalista e autoritário, que teria sido assassinado
alguns anos antes. Seu corpo nunca foi encontrado e nem se soube quem o matou.
Hoffa exercia domínio pleno e absoluto sobre tudo que envolvesse os transportes
rodoviários do seu país, assim como sobre tudo o que, de algum modo, pudesse
interferir nas relações entre sindicato e caminhoneiros.