Edgar Alan Poe é um dos meus preferidos, dentre tantos que admiro nas letras. Um contista perfeito: O Barril de Amontilado, por exemplo, é uma verdadeira obra prima, que não me canso de reler. É dele também O Corvo, poesia enigmática e dolorida; conta-se para além de 50 versões para a língua portuguesa, com as mais variadas leituras, releituras, adaptações e estudos, inclusive na versão concretista, dos irmãos Campos. Há, também, uma versão musical muito curiosa e interessante, feita por uma dupla sertaneja dos anos 1970, Conde e Drácula, que vale a pena ser ouvida.