Nos finais de tarde, refrescando do calor intenso, sentávamos
ao pé do Matão, nos fundos do quintal de casa. Tenho poucas lembranças da
época, quase nenhuma; era o catatau do grupo e nem sempre estava junto. O
terreno do pai estava no alinhamento da divisa entre a cidade e o Matão
propriamente dito: uma cerca de arame farpado, três fios brilhantes e
recentemente esticados, nos separavam de uma grande mata virgem, nativa, restos
da original mata atlântica que cobria a região.
Postagem em destaque
Sobre o Blog
Despretensiosos e singelos: é assim que vejo minhas crônicas e meus contos. As crônicas retratam pedaços da minha vida; ora são partes da ...
segunda-feira, 26 de novembro de 2018
quarta-feira, 14 de novembro de 2018
Crônica - Parquet, parquetina
O chão da nossa casa brilhava. Dava
gosto olhar o reflexo que vinha da porta da rua. Parecia espelho. Era de um
vermelho vivo. Cimento queimado e alisado com vermelhão, trabalho artístico de
pedreiro das velhas cepas.
Assinar:
Postagens (Atom)