Era uma época de muita efervescência; era no
final dos anos 1970. De repente, alguém entrava em sala de aula e avisava: todo
mundo para o TUCA, que vem gente boa para cantar. Pronto! A aula estava acabada.
Corríamos para o superlotado teatro para ver e ouvir os craques da música popular.
E não sem uma boa dose de apreensão e suspense, em meio à censura e às
truculências da ditadura militar que então sufocava. O ambiente universitário era
palco das manifestações artísticas para arrecadar fundos para a Campanha em
prol da Anistia que, enfim, veio em Agosto de 1979.
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Despretensiosos e singelos: é assim que vejo minhas crônicas e meus contos. As crônicas retratam pedaços da minha vida; ora são partes da ...
domingo, 28 de junho de 2020
sábado, 13 de junho de 2020
Crônica - Manoel
O teólogo e filósofo Immanuel Kant nasceu e
morreu em Königsberg, na antiga Prússia. Nunca saiu de sua cidade natal; vivia
no mundo das ideias, da metafísica. Era pura crítica. Criticava tudo, com razão.
Erudito ao extremo, iluminou a filosofia moderna. Era metódico nos seus estudos
e também nos afazeres cotidianos; adotava rotinas rigorosas para tudo: dormia e
acordava, lia e estudava, escrevia e lecionava, sempre nos mesmos horários. Passeava
pelos mesmos lugares dos dias anteriores, nos exatos horários dos dias
anteriores.
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