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Despretensiosos e singelos: é assim que vejo minhas crônicas e meus contos. As crônicas retratam pedaços da minha vida; ora são partes da ...

quinta-feira, 6 de julho de 2023

Crônica - Zé Celso, o leão da Japurá

 

No comecinho dos anos 1980, fixei residência num espaçoso e acolhedor sobrado, no Bixiga, Rua Japurá, perto do Teatro Oficina. Fixar residência é modo de dizer, pois ali não fiquei nem quatro anos completos. No fim de união desastrosa, muitas coisas se foram: foram-se os cadernos, os livros, inclusive o autografado, de poesias, do Plínio Marcos. Foram-se os discos, menos os da coleção completa do Maluco Beleza, de que não abri mão. Não deu para salvar os do Alceu Valença, da Amelinha, do Chico; apenas um ou outro Milton Nascimento e alguns clássicos. E também não deu para salvar o sobrado, claro.