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Despretensiosos e singelos: é assim que vejo minhas crônicas e meus contos. As crônicas retratam pedaços da minha vida; ora são partes da ...

domingo, 21 de julho de 2024

Crônica - Canción Mixteca


 

Eis uma poesia para ser apreciada palavra por palavra, verso por verso, rima por rima. Pausadamente: Canción mixteca. Melhor se apreciada em espanhol, língua que confere toda a dramaticidade que o tema requer.

Eis uma poesia para ser absorvida com toda a melancolia que ela evoca. Melhor se absorvida ao som da música homônima que compõe a trilha sonora do excelente filme Paris Texas, de Win Wenders (*).


Eis uma poesia para ser degustada com a nostalgia de um final de tarde de inverno. Melhor ainda se degustada à vista da já saudosa Lagoa Central, da cidade de Lagoa Santa, magistralmente fotografada por Santino Frezza.


!Que lejos estoy del solo donde he nascido!

Inmensa nostalgia invade mi pensamiento.


Ao verme tan solo y triste cual hoja ao viento,

Quisiera lhorar, quisiera morir de !sentimiento!


!Oh tierra del sol!

suspiro por verte

Ahora que lejos

yo vivo, sin luz, sin amor.


Ao verme tan solo y triste cual hoja ao viento,

Quisiera lhora, quisiera morir de !sentimiento!


...................


Tão longe estou da terra em que nasci!

Uma imensa nostalgia invade meus pensamentos.


E ao me ver tão só e triste como uma folha ao vento,

Eu queria chorar, queria morrer de sentimento!


Oh! Terra do sol!

Anseio por ver você

Agora que vivo longe,

Sem luz, sem amor.


E ao me ver tão só e triste como uma folha ao vento,

Eu queria chorar, queria morrer de sentimento!



 


Por Santino Frezza (julho/24), em passeio que fizemos com Lurdes, Célio, Maria e Bernadete.

(*) https://www.youtube.com/watch?v=CO7vTfkCbqo








2 comentários:

  1. Muito lindo, música sensível! Parabéns aos irmãos Frezza, Ézio pela crônica e Santino pela foto!

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  2. Sensível e belo, Ezio! Para se ler com o coração. Abraço.

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