Crônica - Turma XXXIX

 

Eis que sábado, agora, fui deveras surpreendido: meus alunos do 10º Período Noturno, que ora colam grau, vieram até a minha casa para uma emocionante homenagem. Com festa, faixas e cartazes, me entregaram uma cesta com guloseimas para o café da tarde e uma garrafa de vinho, com rótulo personalizado. Inesquecível homenagem, certamente não merecida.

Como sempre acontece nessas horas, fiquei estático, sem palavras para agradecer tamanha gentileza; mal consegui articular um muito obrigado, ainda assim abafado pela máscara – e, lástima suprema, não pude abraçar um por um, como era o meu desejo.

Tento, aqui, retribuir um pouco desse carinho, dessa gostosa amizade que vai nos entrelaçando. Seria um soneto em hendecassílabos, se elisões e escansões não me maltratassem tanto assim. Alguns contorcionismos nos nomes foram necessários, para contemplar a todos.

Ah! A Bruna, durante o curso, teve uma linda menininha, pois é a vida que segue.

 

Evely, já começo contigo, altaneira:

pedes que todos lutem a luta insana!

Até breve, Jéssica, Gabi, Susana,

Alessandra, Roberto, Leon Nogueira.

 

Tens no Direito justa arma, Helô Ferreira,

para combater a repressão tirana -

nele a Vitória (Victória!) que se ufana.

Chique, moçada? Gente brava, guerreira!

 

Sara, Frederico, Ju Tarpinian,

com Breno, Caio Henrique, Mateus Muniz,

Angier e Giulia. Tem lacuna?

 

Luma, Laís, Paulo, Jussara, Kauan,

Mari (Vilela e Melo). Como verniz,

findo com quem recomeça a vida: Bruna!