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Despretensiosos e singelos: é assim que vejo minhas crônicas e meus contos. As crônicas retratam pedaços da minha vida; ora são partes da ...

segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

Poesia - Gargalhadas

 

GARGALHADAS

Príncipe de Embaré, Rei de Safira,

com capa e cartola fumo charuto.

De branco, preto e vermelho, soluto

sou sentinela, detesto a mentira.

 

Estúpido do planalto, te aprumes.

Nas rodas da esquerda já vem previsto:

Serás vil escravo, sempre malquisto!

Com gargalhadas te farei tapumes.

 

Mandarei que sendas sejam trancadas

no desejo da querida Padilha:

não passarás pelas trilhas, desgraça!

 

Nem de dia, nem pelas madrugadas.

Restando-te os esgotos da manilha,

brindarei com mortadela e cachaça.

6 comentários:

  1. Gostei.
    E fora, capiroto do Planalto!
    Miliciano das trevas, vade retro!

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    1. Obrigado, Santino. O dito cujo já causou estragos em demasia, além da conta suportável. Grande abraço, querido irmão.

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  2. Tapumes bem que rima com estrumes...é o que o energúmeno capitão se especializou.

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    1. Meu camarada João Deom, muito agradecido pela honrosa visita. Ah! Sim, tem razão na rima, cabe à perfeição. Grande abraço.

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  3. Um excelente soneto, Ezio! Parabéns! Abraço.

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    1. Agradecido pela sua honrosa presença, Marilene. Um grande abraço para você. Saúde e paz!

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