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Despretensiosos e singelos: é assim que vejo minhas crônicas e meus contos. As crônicas retratam pedaços da minha vida; ora são partes da ...

domingo, 20 de outubro de 2024

Poesia - Caminhando pelo campus - I

 


Eis uma poesia que foi pensada, inicialmente, para destacar as belezas do campus da PUC em Poços de Caldas. E como tal vai aqui publicada. Posteriormente, o que era uma simples poesia virou um conto, cujo teor será postado daqui a alguns dias. Por enquanto, pois, apenas a poesia:

 

CAMINHANDO PELO CAMPUS


No arremedo de hendecassílabos versos

um poeta ignoto, já mal ajambrado,

professa: caros caminhantes dispersos,

eis um campus para sempre ser lembrado.

 

Caminhando entre prédios novos e antigos,

desbravem raras e diversas belezas.

Além de conhecimento e de cultura,

do clima gostoso e de outras sutilezas,

mirem uma variada arquitetura.

Depois contem tudo para os seus amigos.

 

Digitem mensagens, propalem sem medo.

Falem quão agradável é nosso campus,

deleitem-se e de nada façam segredo.

Publiquem nas revistas e nos jornais,

descrevam nas suas redes sociais

ecoem para além das Minas Gerais!

 

Sabendo vocês que o Instagram não tem dono,

mostrem nossas suaves tardes de outono.

Sendo tempo do frio mais rigoroso,

que se extasiem com um fog glamoroso.

 

Convidem, pelo perfil do Facebook,

para que contemplem, lá do prédio nove,

o lindo pôr do sol que se vê da PUC.

Não encontrarão viva’lma que desaprove.

 

Para o Tik tok, filmem nosso pé de ipê:

florido, vale um sorvete colorê.

Um amarelo tufo, esbelto, afiança:

poeta, volte de novo a ser criança!

 

Expeçam, célere, edital de proclama.

Espalhem que aqui temos amplas calçadas,

todas caprichosamente decoradas,

contornando jardins de aparada grama.

 

Temos alfazemas de boa fragrância,

que perfumam vias, encurtam distância.

Temos caminhos, trilhas e bons acessos.

Luzes que propiciam plenos sucessos.

 

Ah! No jardim de inverno, feito de latas,

(já quase que dele eu estava me esquecendo)

braços abertos, a todos acolhendo,

está São Francisco, santo menininho.

Traz no peito, logo sob as omoplatas,

dois furos – para abrigo de passarinho.


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